As marcas frequentemente enfrentam o dilema de aceitar ou não a liberdade criativa dos criadores para gerar um conteúdo que seja autêntico, ao mesmo tempo em que respeita o tom e o estilo da marca. Na FuelYourBrands, ajudamos inúmeras marcas a manter o equilíbrio perfeito entre a proteção das diretrizes da marca e a interpretação criativa que sabemos que contribui para o sucesso das campanhas.
Neste artigo, exploramos a tensão existente entre a liberdade criativa e o controle das marcas e explicamos como encontrar o equilíbrio adequado para criar conteúdos que sejam autênticos tanto para os criadores quanto para a marca.
Os criadores devem ser considerados uma extensão da sua marca, uma forma de alcançar seu público-alvo e estabelecer conexões com ele. Mas como deve ser gerida essa parceria? Quanto de liberdade as marcas devem conceder aos criadores? E até que ponto devem apoiar-se nas habilidades criativas e narrativas deles para conectar melhor com o público, em vez de proteger sua marca por meio de diretrizes rígidas e instruções fechadas?
Como costuma acontecer, não há uma resposta fixa e trata-se mais de encontrar o equilíbrio adequado para alcançar os resultados desejados. No entanto, esse equilíbrio muda à medida que avançamos pelo funil. À medida que o resultado desejado do conteúdo evolui, o papel tanto dos criadores quanto das marcas também muda.
O equilíbrio no funil superior e inferior é mais fácil de analisar:
- Superior: Quando o objetivo é divulgar a marca, a liberdade criativa para a interpretação é imperativa, já que as marcas têm uma capacidade limitada para conectar emocionalmente com a audiência ou entretê-la. Nessa fase, o pior que uma marca pode fazer é restringir a criatividade de um criador com instruções muito rígidas e roteiros preestabelecidos de conteúdo.
- Inferior: Se uma estratégia eficaz foi executada, esse conteúdo deve oferecer especificações informativas do produto e CTAs claros. Nesse caso, o acesso da marca aos dados da audiência e sua experiência na linguagem que impulsiona a ação são fundamentais para dar o empurrão final para a compra, instalação ou assinatura.
- A metade do funil é mais complicada. Como as marcas devem equilibrar a liberdade criativa e o controle da marca neste ponto?
Há várias considerações que influenciam a forma de conciliar ambos os aspectos, mas o que parece impulsionar a eficácia é encontrar o equilíbrio adequado entre a prioridade de quem está sendo falado e a mensagem que se está tentando transmitir.
Para quem se fala:
Deve-se priorizar a liberdade dos criadores. Quando se trata de se dirigir a públicos específicos, os criadores que fazem parte dessas comunidades e sabem como capturar sua atenção precisam de liberdade para se dirigir ao público de uma forma que seja autêntica para eles e para as comunidades a que se destinam.
O que se quer transmitir:
O "o quê" requer uma maior contribuição da marca. Se os criadores precisam de experiência ou credibilidade para informar com precisão sua audiência sobre determinados setores, as marcas devem desempenhar um papel principal na orientação e definição do conteúdo das mensagens. Nos setores mais regulamentados, como o financeiro, as instruções para os criadores exigem ainda mais precisão e um controle mais rigoroso da marca para garantir que todo o conteúdo esteja em conformidade com as diretrizes e regulamentações específicas do mercado.
Portanto, concluímos que…
É importante que as marcas considerem o equilíbrio entre a prescrição e a liberdade criativa. Como marca, o principal objetivo deve ser garantir que o que você quer que seja dito no conteúdo seja transmitido com clareza no briefing: forneça aos criadores todas as informações necessárias para apresentar sua marca ou vender seu produto, desde as características e vantagens até os pontos de venda, e muito mais.
No entanto, os criadores devem decidir como dizer ou transmitir essa mensagem. Com muita frequência, as marcas se preocupam com a forma como sua mensagem é transmitida e estabelecem instruções excessivamente rígidas que fazem com que o conteúdo dos criadores se torne menos atraente e autêntico.
Além disso, dar aos criadores liberdade criativa para interpretar a mensagem não precisa significar descartar as diretrizes da marca, abandonar seus valores ou se afastar de seu tom. É importante ser transparente sobre o que não é negociável e estabelecer limites claros para evitar impor considerações de marca de forma retroativa após a criação do conteúdo. Isso proporciona aos criadores um espaço para explorar dentro de seus limites e a oportunidade de criar conteúdo que seja atraente, divertido e autêntico.
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